Munique é tida como uma das cidades mais limpas, organizadas e ricas da Alemanha. E ai de quem discordar dos bávaros.
Mas durante a Oktoberfest ela fica um pouquinho bagunçada. No total são 6 milhões a mais de pessoas na cidade. Mais 6 mi de pessoas bêbadas, lógico.
Em todos os lugares, principalmente no metrô, não sei porquê, tem gente caindo, dando trabalho, passando mal, dando vexame e, o mais importante, vestida a caráter.
As mulheres vestem o dirndl, um vestido de alcinha, parecido com um avental, com uma camisa de babado geralmente branca por baixo. Os homens usam o lederhosen, uma calça curta de couro com suspensório, lembra um macacão, com uma camisa em sua maioria xadrez.
Parece que na geração anterior ninguém vestia o costume, mas agora é moda novamente, com a pequena diferença de que os vestidos agora são mais sexys e mais curtos.
É tudo um grande carnaval. Carnaval alemão, diga-se de passagem, mas um carnaval. Todo mundo, com a exceção talvez de alguns turistas, se fantasia e vai beber cerveja e comer salsicha na festa. Alemães de todas as idades. Todos fantasiados iguais. É bem engraçado e animado. É o momento em que eles podem se libertar das regras rígidas de ser alemão, podem falar alto, enlouquecer, perder as estribeiras.
Agora, eu esperava mais da festa. Quem é de cidade do interior de São Paulo como eu, imagina as festas de peão, festa do morango, festa do leite, da uva. A Oktoberfest é parecida. Tem lá suas tendas restaurantes, as barraquinhas de comidas e doces e os brinquedos de parque de diversão.
A Oktoberfest em si é isso, uma mistura de carnaval com festa do leite de Batatais.
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