quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Scooters
É, aqui não é a Itália mas tem muita scooter. Começaram importando as italianas, passaram a fabricar as próprias alemãs, e, claro, agora têm as chinesas também, como a minha saudosa Suzuki japonesa produzida na China.
Como amante das scooters, não resisto e saio tirando foto delas por aí.
E como as crianças aqui já nascem pedalando pra fora do útero da mãe, as bicicletas fofas de madeira. Acho que isso é um belo treino pras scooters. No mínimo inspirador para os pequenos rebentos, hein?!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Flea Market
Flea market é o que nao falta em Berlin. De fato, eu diria que Berlin é um grande flea market. Porque aqui se encontra de tudo, tudo junto, e de todos os preços, tamanhos, idades.
E berlinense que se preza, gosta mesmo é de coisa barata.
E berlinense que se preza, gosta mesmo é de coisa barata.
Então, vamos direto ao ponto, fleas markets, ou melhor, Flohmarkt, como sao chamados aqui. Onde você for aos domingos, encontrará um mercadinho de pulga, com roupas de segunda mão, arte, objetos inusitados, bicicletas, coisas antigas, comidinhas e o que mais a imaginação mandar.
A coisa mais estranha que encontrei num flea, aqui perto de casa, foi um cara que vendia garfos e colheres de todos os jeito. Ele tinha uns garfos tortos, com uma bolinha de madeira na ponta de cada dente torto do garfo. Fora alguns pedaços de metais que ele tinha, objetos que não consegui identificar o que eram.
As comidas variam muito e depende do mercado que você estiver. Na ArkonaPlatz, menor que outros, tem comida básica de alemão: batata frita com catchup, salsicha, mais batata e tortas doces.
No Mauerpark, o mercado é gigante e tem realmente de tudo. Experimentei uns méis saborizados deliciosos. E olha que não sou muito do doce: fiquei 20 minutos experimentando todos os tipos: mel com chocolate, com chili, gengibre, chai, frutas vermelhas, basílico, rosmarin, e por aí vai, nao tem fim.
Na Warschauer Straße quem é vegetariano fica feliz, pois quase metade (ou mais!) das barraquinhas são vegans e/ou vegetarianas. Comi uma paella vegana na barraca de uns espanhóis que estava muito gostosa. Eles também faziam lentilha, mas naquele momento não tinha mais. Você também encontra outras opções, como a barraca de um indiano, com pratos ayurvedas e samosa; umas libanesas (eu acho) com um pão folha tostado em grandes “chapas” de metal bem curiosas, grandes e curvadas. Enfim, várias comidinhas. Eu como vegetariana confesso que nao reparei o que tinha para carnívoros.
Mas com certeza tinha outras coisas, porque o flea da warschauer acontece em um espaço onde antigamente era da empresa de trem. O chão é de terra e tem vários galpões de fábrica abandonados. Ali tem mais de 60 projetos de música, arte, estúdios, teatros, bares e clubs. Durante a noite fica lotado. E durante o mercado de domingo você compra roupa a partir de 50 cents. E, quando menos espera, você entra em um beco, em um galpão, e encontra outra área, com mais um café, mesas ao sol ou uma galera fazendo escalada em uma torre abandonada. E não pára por aí.
Entrei em um café onde percebi um reboliço de crianças skatistas comprando refrigerante. Fui atrás do movimento e atrás de uma porta que parecia esconder um almoxarifado na verdade escondia uma pista grande de skate, com vários pipes, crianças e adolescentes, meninos e meninas se divertindo.
Enfim, assim como os flea markets de berlin nao têm fim, eu poderia ficar aqui escrevendo mais umas 200 páginas sobre eles. Mas deixo pra próxima. Porque com certeza, cada um que for conhecer vai ver uma coisa diferente.
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